
Manter-me quente, estar protegido, encontrar comida, viver entre cavalos, falcões, camelos, cabras, ovelhas, yaks, ratos, aranhas, escaravelhos...

Na Rússia pergunto em inglês e a resposta chega em russo e em caso de perguntar duas vezes...

A volta em desenho pela Itália. Um dos mais ricos e intensos textos que escrevi, durante a viagem pela Europa.

A minha primeira barreira foi o idioma. Saber português já é uma ajuda mas não chega para se falar.

Foi assim durante todo o fim-de-semana em Vilnius. No topo existem os vestígios de umas muralhas e, ainda mais para cima, uma cruz branca com a melhor vista panorâmica sob toda a cidade.

Acordo preocupado com as horas. O compromisso de chegar a horas para o autocarro às 6 da manhã inquietava-me o sono.

Dormi que nem uma pedra. Parecia que estava em casa, no meu quarto. Não pelos 3 marmanjos que estavam na cabina, mas porque o quarto era escuro como breu!

Até ao Cabo Norte é sempre a subir com pequenas paragens mas cada uma com o seu encanto.

Eu, de bicicleta na mão, uma mochila carregada de sketchbooks, aguarelas e afins, olho lá para o alto da montanha e num rasgo de ignorância começo a subir.

Um pequena cidade que guarda uma parte da sua história nas ruas antigas e castelo.